Jovens santistas lambem sapos em busca de efeito alucinógeno

Postado por Rudney em 26 de abril de 2013




Jovens da Baixada Santista estão usando uma nova forma de se drogar, o “Néctar de sapo” como é conhecido, é um entorpecente alucinógeno extraído de uma espécie de sapo da região.

O anfíbio da família dos Bufo alvarius, possui a bufotenina como princípio ativo de seu mecanismo de defesa. A bufotenina é o tipo de veneno natural do sapo-cururu, espécie muito comum nas regiões de mata Atlântica.



Ao ser absorvida pelo metabolismo humano, essa substância causa um efeito semelhante ao do LSD e outras drogas alucinógenas sintéticas.

Um jovem santista de 19 anos, explica que a droga é extraída do próprio animal. Eles apertam glândulas localizadas atrás dos ouvidos do sapo, fazendo com que a substância leitosa que serve como defesa do animal escorra, então as pessoas lambem ela diretamente no sapo. Essa prática está sendo chamada de “O beijo do sapo”.

O adolescente que não quis se identificar, revelou também que, lamber o líquido produzido pelos sapos nem sempre causa um efeito alucinógeno satisfatório, por isso, algumas pessoas preferem coletar o fluído com uma seringa, diluí-lo em água e e injetar via intravenosa.

“Apesar de não ser considerada ilegal, usar a bufotenina é arriscado, porque as pessoas não sabem quanto da toxina concentrada estão ingerindo até que seja tarde demais. Isso significa que podem não apenas sofrer alucinações fortes, como também paradas cardíacas e até a morte”, revelou Bernardo Cavaso, biólogo especialista em anfíbios.




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