Garota com síndrome rara que a fazia parecer bebê de 9 meses morre ao 20 anos

Postado por Matheus Azevedo em 31 de outubro de 2013



Brooke Greenberg nasceu em Reinsterstown, Maryland, EUA, de forma prematura. Ela veio ao mundo em 1993 com 8 meses de gestação, pesando 1,800kg e com uma síndrome rara. Essa síndrome fez com que a moça que morreu na semana passada aos 20 anos, nunca envelhecesse, permanecendo no corpo de um bebê de nove meses, e agindo como tal, por tudo sua vida, pelos médicos essa doença é chamada de “Síndrome X“.

Disse o pai de Brooke, o problema só foi visto quando ela tinha cerca de cinco anos e parecia que iria crescer mais. “Ela sempre foi um pouco pequena, mas nada de anormal“, explicou Howerd Greenberg, pai da garota, à “NBC News”. Ele relatou que Brooke precisou fazer uma cirurgia nos quadris ainda bebê, pois os ossos nasceram deslocados e suas pernas ficavam em uma situação desconfortável. Por causa da intervenção, achavam que o crescimento da filha era normal, dentro desse quadro.

A família percebeu que algo ia errado quando comparava o desenvolvimento de Brooke com o de sua irmã mais nova. Então resolveram ir buscar respostas com especialistas. A síndrome rara (e desconhecida pelos médicos) foi diagnosticada e os pais já se preparavam para o pior. “Quanto mais velha Brooke ficava, mais inacreditável seu quadro se tornava”, disse a mãe, Melanie Greenberg.

Chegaram a estudar o DNA da garota os cientistas, na esperança de aprender mais sobre o envelhecimento e prolongamento da juventude humana. Todavia, não chegaram a conclusões sobre cura e causas para seu problema. Alguns testes apontaram que ela pode ter sofrido alguma mutação genética que desligou sua capacidade de amadurecer.

Por mais que ela nunca tenha crescido, sempre ter os dentes de leite e se comunicar como um bebê, a família da garota lembra que ela se tornou um pouco rebelde na adolescência, mas ao mesmo tempo era amável e gostava de abraços e carinhos dos pais e das irmãs, além de se divertir bastante em passeios a shoppings, entre outros.

Em um programa de televisão americana em janeiro de 2013, a família Greenberg, relatou que os médicos nunca encontraram qualquer tipo de anomalia em seu sistema endócrino, ou cromossomos, nem qualquer interrupção conhecida que possa ocorrer em humanos e causar problemas de desenvolvimento.

Veja o vídeo abaixo de Brooke no programa de TV americana:

Brooke teve o mesmo tamanho durante, por pelo menos, 15 anos, e precisava de cuidados 24 horas por dia. Ela era alimentada por uma sonda, porque seu esôfago era tão pequeno que os alimentos ingeridos podiam ir parar em seus pulmões, provocando pneumonia.

Segundo a “ABC News”, nos primeiros seis anos de vida, Brooke sofreu uma série de emergências médicas, muitas vezes sem explicação. Ela passou por uma cirurgia para tratamento de sete úlceras gástricas perfuradas, sofreu uma convulsão cerebral, seguida de acidente vascular cerebral (que não deixou danos aparentes), e aos quatro anos entrou em um coma, que a fez dormir por 14 dias, logo em seguida, um tumor cerebral foi diagnosticado e retirado.

A causa da morte da garota é desconhecida. “Enquanto o mundo lá fora notava a estrutura física de Brooke, ela trouxe alegria e amor à sua família. Seus pais, três irmãs e toda a família foi regada com seu amor e respeitou sua dignidade durante toda sua vida”, declarou o rabino Andrew Bruch ao “New York Daily News”, durante uma homenagem prestada à menina.




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