Mundo Louco

Samantha Lewthwaite a terrorista mais procurada no mundo, deixou um diário com 5 páginas a seus aliados al Qaeda e al-Shabaab, com informações de como eles devem se comportar. Ela ainda afirma que está treinando seus filhos para o terrorismo.

Conhecida como “Viúva Branca”, a britânica passou a ser procurada depois de participar de um ataque terrorista a resorts de luxo no Quênia, além de ser suspeita por ordenar um ataque ao shopping de Nairóbi, em que 70 pessoas morreram. Depois de ser considerada aliada ao grupo terrorista al-Shabaab, Samantha passou a ser “caçada” por mais de 200 países e ser considerada a fugitiva n° 1 do mundo pela Interpol.

A terrorista já declarou seu amor a Osama bin Laden em um poema encontrado em seu computador, durante uma investigação feita pela polícia internacional em sua antiga casa em Nairóbi em 2011. Recentemente, novas objetos de Samantha foram divulgados pela imprensa como fotos de seus quatro filhos, um dicionário bilíngue, um cartão de vacinação falsificado, um texto religioso e o principal, cinco páginas de um manuscrito, conhecido como “diário da morte”, em que ela o descreve como “código de conduta aterrorizante para seus ‘guerreiros sagrados’”.

O diário ditado por Samantha, que recebeu o título de “Elemento surpresa – Você precisa disto para conseguir a vitória”, foi encontrado num esconderijo no Quênia e estava junto com pertences do homem-bomba Hassan Omondi. Neste, ela cita sete qualidades que todo soldado deve ter: lealdade, dever, respeito, abnegação, honra, integridade e coragem. Além disso, dá dicas de como seus discípulos devem trabalhar.

No computador da britânica foi descoberto também que, durante oito anos, ela se especializou na fabricação de bombas improvisadas à partir de produtos químicos mortais. Em seus pertences encontrados, também ficou claro que ela já prepara seus filhos para seguirem seu caminho como terrorista e que o grupo de não-muçulmanos “kuffar” deve ser aniquilado.

Não se sabe ao certo o paradeiro de Samantha, mas acredita-se que ela esteja na Tanzânia ou Somália.