Gêmeos siameses devem bater recorde de longevidade e entrar no guinness book
Postado por Matheus Azevedo em 8 de julho de 2014
Todo mundo nessa vida conhece algum gêmeo, mais esses dois irmãos gêmeos de Ohio, nos Estados Unidos, que esperam ser reconhecidos no final deste ano como os siameses mais longevos do mundo, comemoraram neste sábado dia 05/07/2014 um recorde que esperaram durante anos.
Donnie e Ronnie Galyon completarão 62 anos, 8 meses e 7 dias, ultrapassando a marca de Eng e Chang Bunker, os famosos siameses do século 19, primeiros a serem conhecidos. “Eles falavam sobre isso o dia todo”, disse ao jornal “Dayton Daily News” o irmão mais novo da dupla, Jim Galyon, que está organizando uma festa comunitária para os gêmeos. “Eles contaram os dias, é um evento muito importante para a vida de Donnie e Ronnie”, acrescentou.
Mas o que eles realmente querem é o reconhecimento pelo Guinness Book, o Livro dos Recordes. Inicialmente, os irmãos pensaram que alcançariam o recorde exigido pelo livro ao ultrapassar os irmãos Bunker.
Mas o Guiness Book considera os italianos Giacomo e Giovanni Battista Tocci como os siameses a viverem mais tempo no mundo, com 63 anos – eles morreram nos anos 1940. O marco só será ultrapassado pelos irmãos americanos em outubro deste ano.
“É o que eu e Donnie sempre sonhamos e esperamos conseguir, porque queremos isso desde crianças”, disse Ronnie ao jornal.
Os irmãos, que são ligados pelo abdômen, vivem com Jim e a mulher dele na cidade de Beavercreek. O casal começou a cuidar dos gêmeos há quatro anos, quando eles estavam com a saúde debilitada. A comunidade ajudou com US$ 170 mil para a reforma da casa. “Chegamos ao ponto em que eles não conseguiam fazer mais nada sozinhos”, disse Jim.
Os gêmeos se apresentavam em carnavais e circos até se aposentarem, em 1991. Agora, passam a maior parte do tempo em uma cama feita especialmente para eles por especialistas de um hospital de Michigan. Nessa cama, os irmãos siameses podem ficar de “frente” um para o outro e relaxar, ao contrário do que acontecia quando tinham que se revezar um em cima do outro em uma cama de casal normal.
A saúde da dupla melhorou nos últimos anos, e a cunhada, Mary Galyon, diz que a cama foi um dos fatores que contribuíram para isso. Agora, eles podem levantar sozinhos e fazer o que gostam, como pescar e frequentar restaurantes, segundo o “Dayton Daily News”.