A nova data para o possível fim do mundo, 16 de março de 2880
Postado por Matheus Azevedo em 15 de outubro de 2013
Com certeza ao ler o título do artigo você pensou: “eu não vou estar aqui quando isso ocorrer”. Pode ser ou não ser? Mais de qualquer maneira, pode haver uma possível colisão de um asteroide na Terra nesta data se concretizar, temos que ter esperança para que nossos descendentes descubram uma forma de destruir o astro celeste antes que aconteça o pior.
De acordo com a Discovery News, existem mais de 10 mil corpos celestes próximos da Terra que foram descobertos até hoje. São cometas e asteroides de tamanhos diferentes, que compreendem a distância orbital da Terra em cerca de 45 milhões de quilômetros. Desses, cerca de 10% são maiores do que um quilômetro, sendo grandes o suficientes para ter consequências globais desastrosas no caso um impacto.
Fim do Mundo?
Visto pela primeira vez em fevereiro de 1950, o asteroide é chamado 1950 DA tem 1,1 quilômetros de largura e foi observado por 17 dias e, em seguida, desapareceu de vista. Mas ele foi flagrado novamente no dia 31 de Dezembro de 200, na virada para o século 21.
Alguns meses mais tarde, em março de 2001, os astrônomos observaram que o asteroide 1950 DA tem uma trajetória que vai traze-lo muito próximo da Terra no dia 16 de março de 2880.
De acordo com as pesquisas, o astro pode chegar muito perto do nosso planeta ao ponto de que uma colisão não pode ser descartada. A janela de tempo da passagem do asteroide foi calculada para ter 20 minutos.
As análises do radar e pesquisas sobre o 1950 DA, realizadas pelos cientistas da NASA Jet Propulsion Laboratory, mostraram que a probabilidade de impacto nesta data é de, no máximo, 1 em 300 com base sobre o que se sabe do asteroide até o momento.
Então você pode concluir: “Essa chance é minima, muito pequena!”. Contudo, só para você ter uma noção, 1 em 300 representa um risco 50% maior do que o risco médio de colisão de todos os outros asteroides que já passaram perto da Terra até agora.
Mas tudo pode acontecer
No entanto, essa é uma probabilidade máxima. Esse limite pode aumentar ou diminuir no decorrer das pesquisas, quanto mais se sabe sobre o asteroide, ele poderá ser observado com mais precisão novamente em 2032. Tem muitos elementos que influenciam na trajetória de um asteroide no espaço. Sua taxa de rotação, refletividade, a composição, a massa, as variações de terreno e até interações gravitacionais com outros organismos (alguns dos quais ainda sequer foram descobertos).
Com tudo, isso pode afetar e muito a trajetória de um asteroide, e mais especificamente, a sua posição no futuro. Apesar do perigo existir, temos a esperança de acontecer algo a mais que pode nos salvar: O efeito Yarkovsky.
Uma pequena força, mas importante que age sobre os asteroides, o efeito Yarkovsky é um “empurrãozinho” gerado por emissão térmica. Como um asteroide reúne energia do calor do sol, ele libera de volta para o espaço um pouco dessa energia. Com isso pode alterar significantemente a sua trajetória. Vamos torcer para que tudo de certo!
Saber corretamente onde o 1950 DA estará daqui a 866 anos (e se ele irá ou não vim em direção ao nosso planeta) depende de muitos acontecimentos, mesmo que a sua órbita já seja muito compreendida. Mais pesquisas aprofundadas terão de ser feitas e ainda teremos várias gerações para melhorar o nosso conhecimento e tecnologia.