Ficar preso em uma cadeira de rodas para o resto de suas vidas é uma das piores ideias para a maioria das pessoas, mas não para Chloe Jennings-White. Uma química de 58 anos de idade, de Salt Lake City, Utah (EUA), ela tem um desejo não natural para se tornar um paraplégico (paralisado da cintura para baixo).

Chloe Jennings-White não é prejudicado fisicamente, ela só gosta de se sentir como um. Em 2008, os médicos diagnosticaram-lhe com BIID (transtorno de identidade de Integridade Corporal), um distúrbio psicológico grave que faz com que a pessoa sofra para sentir como seria mais feliz vivendo como amputados ou paraplégicos.

Para resistir aos impulsos de danificar sua espinha e cumprir seu desejo de tornar-se paralisada, os médicos sugeriram que ela use uma cadeira de rodas e aparelhos especiais.

Ser capaz de passar a maior parte de seu tempo como um paraplégico foi um alívio enorme para Chloe, mas ela admite que às vezes fantasia sobre como seria se fosse acidentada.

Chloe diz que recebe todos os tipos de comentários de pessoas irritadas que consideram ela uma fraude, mas eles não compreendem plenamente a sua condição. Usar a cadeira de rodas, apesar de sua capacidade de se mover como uma pessoa normal salvou sua vida.

Ela vive a vida de uma pessoa com deficiência. Se movimenta em uma cadeira de rodas e usa muletas longas que travam no joelho para capacitá-la a andar com muletas. Mas quando ela precisa ir para cima ou para baixo, como em um lance de escadas por exemplo, ela simplesmente se levanta e caminha como uma pessoa normal.

Como a maioria das pessoas paralisadas, ela adora atividades ao ar livre, só que ao invés de usar o equipamento especializado para permitir tais atividades, ela simplesmente caminha normalmente e sobe os picos das montanhas, como uma pessoa normal.




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